segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Uma questão de estrutura (e abordagem)

Gosto de pensar que tudo sempre começa pela estrutura.


O fundamento do conhecimento humano também é assim. Seja na Matemática, na Física, na Química, na Gramática ou na Biologia, a estrutura é responsável pelo sucesso de analises, de considerações, combinações, disseminação, entendimento e na própria evolução e progresso do nosso mundo. Tudo o que nos cerca, tem seu início com base em uma estrutura.

A Ciência da Computação não é diferente, e especificamente no âmbito de pesquisas orientadas à Inteligência Artificial, essa importância fica ainda mais latente.

Iniciei há poucos dias a reunião de material, alguns estudos e indicações para leitura e estudo. O objetivo é a construção de massa crítica e conhecimento inicial sobre o assunto Inteligência Artificial. A idéia principal é retomar o contato que tive no bacharelado e aprofundar o conhecimento – certamente em Strictu Sensu – dessa vez beneficiando por visão e base construídas na última década em meio a necessidades reais do mercado.

A pretensão parafraseada é muito simples:

Responder quais seriam os benefícios que esse pólo de inovação traria para as decisões do dia a dia.

Para sobrevoar esse campo desconhecido, voltamos a pensar na estrutura, que precisa ser conhecida para que possamos dividir e conquistar. Assim, por gênio, vicio, ou talvez por experiência, eu sempre busco rastrear as bases do conhecimento pela origem.

É óbvio que essa busca pela origem não teria fim, por isso um corte é necessário ou a insanidade é certa. Mesmo assim, acabei indo parar em 1738 em uma exposição de maquinas que simularam o comportamento humano e animal.

E disso montamos uma lista com conhecidas personalidades: Condessa de Lovelace, Jacques de Vaucanson, Joseph Faber, Thomas Edison, George Moore, Isaac Newton, John Von Neumann, Charles Babbage, Frank Rosenblatt e tantos outros.


Não sei o quanto é possível compreender ou realmente considerar haja vista que no mínimo já somamos 3 séculos de literatura fundamentada em outros milhares de anos.

Muito desse conhecimento ancião ainda faz parte das bases desenvolvidas atualmente, mas certamente há temas que não passaram de delírios de uma determinada época. Essa medida é também chave do sucesso da empreitada que começa agora. Mas se o principal é construir massa crítica, não há outro caminho senão o da leitura.

Que comece.